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Ingestão de óleos essenciais: o que devo saber?

O uso dos óleos essenciais, através da inalação, da aplicação na pele ou da ingestão, deve ser sempre acompanhado por um aromaterapeuta

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A ingestão de óleos essenciais tem sido um assunto bem polêmico atualmente e acho que sempre vale a pena esclarecer as dúvidas e questões mais frequentes para que a informação chegue até você da forma segura e correta.

Primeiro, quero deixar claro que não sou contra a ingestão, mas não vejo necessidade dessa forma de uso nos meus atendimentos. Quando sinto que o cliente necessita de algo além dos óleos essenciais, uso outras técnicas holísticas ou indico outros profissionais da saúde, como terapeutas de outras áreas e médicos.

A Aromaterapia pode dar o suporte a diversas questões, mas às vezes é necessário ter o olhar de um outro profissional da área médica, como um psiquiatra ou fisioterapeuta, por exemplo.

Como usar os óleos essenciais

As formas mais frequentes de uso dos óleos essenciais são a inalação, através do olfato, e a absorção, através da pele. Ambas são muito eficientes e trazem resultados significativos. Meus clientes sempre trazem depoimentos da eficácia dessas formas de uso.

Se você tem interesse em saber mais sobre a questão da ingestão dos óleos essenciais, indico a série “Indústria da Cura”, da Netflix. O primeiro episódio fala exatamente sobre isso e destaca os cuidados relacionados à ingestão, trazendo a informação de forma bem coerente.

Há um alerta importante de Lora Cantele, aromaterapeuta clínica desde 2003: “há pouquíssimas situações que eu diria que seria benéfico ingerir os óleos essenciais. Eles podem queimar as mucosas com o tempo, e podem causar danos internos por dentro não há razões para a digestão”.

A série apresenta o caso de uma pessoa que seguiu as instruções sobre a ingestão que recebeu da empresa de óleos essenciais e de pessoas em grupos nas redes sociais e desenvolveu uma alergia grave a duas substâncias, tendo o corpo coberto de dermatite.

Abordei algumas questões ligadas às contraindicações nesse artigo, entre elas a a importância de buscar informações sobre a empresa que produz os óleos essenciais, bem como identificar a formação profissional da pessoa que está indicando o uso do óleo essencial. Faz toda diferença no tratamento.

Muitas pessoas que vendem óleos essenciais e incentivam a ingestão não têm formação em Aromaterapia e usam como argumento que os óleos promovem a cura de doenças.

Segundo a Dra. Joy Boyles, pesquisadora, educadora e escritora do livro “A Química dos Óleos Essenciais”, entre outros títulos, os óleos essenciais não são regulados como medicamentos e existem regras rígidas sobre como usá-los na indústria dos sabores”.

Os óleos ajudam a lidar com as enfermidades, mas não há evidências que comprovem a cura como muitos alegam. “A Aromaterapia Real não alega que os óleos essenciais curam”, destaca a pesquisadora.

Uma questão central que a série levanta é: o que funciona para um, não funciona para o outro”, por isso a importância de um acompanhamento individual e direcionado.

Não estou aqui para julgar ou falar mal das empresas que vendem óleos essenciais, muito pelo contrário, venho aqui para alertar para que busque informação e profissionais que possam trazer confiança e responsabilidade no uso dos óleos e empresas idôneas, que oferecerão a seus clientes produtos de qualidade.

Uma gota de óleo essencial tem mais de 200 componentes químicos

Em meus artigos sempre destaco que a indicação dos óleos essenciais deve ser feita por um aromaterapeuta, profissional que conhece a fundo os benefícios terapêuticos dos óleos e tem condição de prescrever corretamente.

Trabalhar com Aromaterapia exige muito estudo e dedicação. São mais de 300 óleos essenciais e em cada gota de um óleo temos aproximadamente mais de 200 componentes químicos, por isso a indicação deve respeitar a individualidade de cada um, considerando especialmente as suas contraindicações.

Se você quer saber mais sobre os óleos essenciais para uso seguro no dia-a-dia, tenho vários artigos publicados, onde ensino a fazer alguns produtos, respeitando sempre os limites de segurança. Você também pode aprofundar o seu conhecimento agendando uma consulta com um aromaterapeuta ou se inscrevendo em um curso básico.

O óleo essencial não é só um “cheirinho bom” , ele faz um trabalho terapêutico incrível e nos ajudar muito, mas pode também nos prejudicar, então antes de usar, busque informação, tire todas as suas dúvidas e use da maneira correta e segura.

O uso indevido e indiscriminado dos óleos essenciais pode trazer consequências futuras, pois o excesso pode prejudicar seu corpo a longo prazo.

Você quer saber mais sobre Aromaterapia e o uso dos óleos essenciais? Pode me perguntar eu estou aqui para te ajudar!

Solange Lima

Solange Lima

Terapeuta integrativa e numeróloga. Utiliza técnicas como Florais, Aromaterapia, Cromoterapia e Reiki. Realiza atendimentos online.

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