Dia dos namorados

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Por que ser bonzinho demais pode te adoecer em silêncio

Ser bonzinho demais pode parecer virtude, mas muitas vezes é um reflexo de dor antiga. E se você não estiver doando por amor, mas por medo?

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Ser bonzinho demais pode parecer virtude, mas muitas vezes é um reflexo de dor antiga.

Ao longo da vida, a gente aprende que amar é doar, ceder, servir. A oração de São Francisco diz “Onde houver ódio, que eu leve o amor…” fala sobre isso.

Trata-se de um hino à paz. Um chamado à luz. Mas também reforça algo que talvez você tenha aprendido como eu, que o caminho da alma é ser gentil, silencioso, compassivo. Que quanto mais você doa, mais se purifica. Que a salvação mora no servir.

Mas… e se eu te disser que, para muitos de nós, esse “amor” virou uma forma sofisticada de autoabandono? E se você não estiver doando por amor, mas por medo?

  • Medo de ser esquecido.
  • Medo de ser rejeitado.
  • Medo de ser… você mesmo?

Quando ser bonzinho dói

Vamos conversar de verdade?

Então, quantas vezes você:

  • Ofereceu colo com o coração em ruínas?
  • Sorriu engolindo o choro?
  • Então disse “fica tranquilo, eu resolvo“, quando tudo em você gritava por socorro?

É aqui que começa a dor do “bonzinho”. Não a dor visível. Mas aquela que vai corroendo por dentro e sussurra: “Se eu não for bom o tempo todo, ninguém vai me amar.”

Como nasce o “bonzinho”

Muitos de nós aprendemos a ser bons não por escolha, mas por sobrevivência. Uma ausência, um grito, um olhar cortante na infância bastaram para surgir a crença:

“Se eu não der trabalho, vão me manter por perto.”

Assim nasce o bonzinho:

  • Que antecipa a dor dos outros, mas ignora a sua.
  • Que carrega o mundo nas costas, mas não sabe pedir colo.
  • Que confunde amor com aceitação.
  • E que está exausto, mas não se permite parar.

A espiritualidade que nos ensinou a doar até sumir

Com todo respeito à espiritualidade, é preciso reconhecer: muitas vezes, ela nos ensinou um ideal inalcançável de santidade.

  • “Dar é melhor que receber.”
  • “É nobre se sacrificar.”
  • “É divino se doar por inteiro.”

Mas quem se doa até desaparecer não vira santo. Vira sombra.

E uma alma exausta:

  • Não questiona.
  • Não se rebela.
  • Não se protege.

Isso não é fé. É abandono autorizado. Por isso, merece ser cuidado.

A ilusão do amor incondicional: quando amar é se trair

Vamos mais fundo?

Então me diga quantas vezes você:

  • Disse “sim” querendo dizer “não”?
  • Ofereceu abraços que eram pedidos de socorro?
  • Foi amoroso com o mundo e cruel consigo?

Essa bondade compulsiva não é virtude. É trauma.

E deixa marcas:

  • Atraí pessoas que só sabem pedir.
  • Viver no eterno esforço de agradar.
  • Acreditar que só existe amor se você se apagar primeiro.

Mas até quando?

O corpo grita o que a boca cala

O bonzinho adoece:

  • Dores que a medicina não explica.
  • Fadiga crônica.
  • Ansiedade noturna.
  • Vazio mesmo cercado de afeto.

Por quê?

  • Porque o corpo sente a violência silenciosa de nunca ser prioridade.
  • Porque a alma sabe que está sendo usada.
  • Porque a criança interior ainda implora: “Me vê! Me escolhe! Me ama!”

O que ninguém te disse: você tem o direito de receber

A cura começa quando:

  • Você para de se violentar em nome do amor.
  • Aprende que receber também é sagrado.
  • Percebe que limites são formas de amar.

Dizer “não” pode ser seu maior ato de compaixão.

E é nesse ponto que a terapia vira farol. Um lar. Um lugar seguro para reencontrar a si.

Terapia integrativa: o retorno amoroso ao eu verdadeiro

Na terapia integrativa:

  • Sua dor é acolhida.
  • O bonzinho pode descansar
  • Você pode dizer: “eu também preciso.”

Ferramentas que apoiam esse processo:

  • Reiki: realinha seu campo energético.
  • Pranic healing: limpa cargas do passado.
  • Meditação dos corações gêmeos: ensina a amar sem se anular.
  • Auriculoterapia, florais, STIPER: reconectam com corpo, limites e desejos.

Essas práticas revelam uma verdade simples e libertadora: você não precisa se quebrar para ser amado. Na verdade, você pode ser luz mesmo quando precisa de colo.

A revolução do amor-próprio

Talvez você só saiba amar se doando demais. Mas:

  • Tudo bem. Você aprendeu isso para sobreviver.
  • Agora, você pode desaprender. Pode reaprender.
  • Pode se amar sem se abandonar.
  • Pode cuidar de si antes de cuidar do outro.
  • Além disso, pode ser bom sem deixar de ser inteire.

Se chegou até aqui, saiba:

Esse texto não é um julgamento. É um convite. Um lembrete:

Afinal, você também merece ser amado com a mesma intensidade com que ama. E talvez… isso comece por você.

Eric Flor

Eric Flor

Eric Flor é terapeuta integrativo formado em fisioterapia, acupunturista e mestre em Reiki. Faz atendimentos online e presenciais em João Pessoa com Auriculoterapia, Ventosaterapia, Moxaterapia, Orgoniteterapia, Cristalterapia e Pranic Healing (Cura Prânica) na promoção de saúde em todos níveis, equilíbrio e bem-estar.

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