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Como criar boas memórias das festas de fim ano

Descubra como criar memórias significativas nas festas de fim de ano e lidar com emoções de sobrecarga e tristeza neste Natal

Atualizado em

Quando falamos em memórias de festas de fim de ano, talvez você logo pense em momentos alegres e de celebração com a família. Mas muitas vezes essas lembranças podem ser marcadas por sentimentos de tristeza, solidão ou até mesmo de sobrecarga.

Enquanto muitos esperam ansiosamente pelos encontros familiares e pelas celebrações, nem todos se sentem preparados para lidar com as expectativas ou a pressão que a data impõe.

Neste artigo, vamos explorar como transformar essas festas em momentos mais significativos e como lidar com os desafios emocionais que o Natal pode trazer.

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O lado colorido do fim de ano

Muitas vezes as famílias conseguem se reunir apenas no Natal. Seja porque a rotina consome todo mundo durante o ano, seja porque as famílias são grandes, espalhadas por diversas cidades e veem nessa data a oportunidade do reencontro. 

Quando um grande encontro acontece, muitas vezes criamos felizes memórias nas festas de fim de ano.

É surpreendente ver como as crianças cresceram, como os velhos ainda mantém o viço. É ter a oportunidade de colocar em dia os acontecimentos da vida, a alegria de abraçar os primos com quem dividimos nossa infância e relembrar os momentos divertidos da vida.

Muitos esperam por aquela sobremesa que só mesmo no Natal, pela troca de presentes, por aquele tio engraçado ou pelo outro que se veste de papai noel e que já não engana mais as crianças.

Quando as festas trazem tristeza

Em muitas casas, a tradição dos encontros familiares esconde sentimentos de sobrecarga, ansiedade ou tristeza.

Não raro alguém está se sobrecarregando na cozinha para a festa acontecer. Pode ser que alguém esteja triste, ali no cantinho, por terminar o namoro, o casamento, ou porque alguém querido já não está mais presente. 

O jovem que está ansioso pelo resultado do vestibular, o velhinho esquecido ali na poltrona sem que ninguém interaja com ele, e os pais se sentem em falta com o presente que o filho gostaria de ganhar, mas esse ano o dinheiro faltou. 

Isso sem contar os irmãos brigados, sem disposição para fazerem as pazes, e os casais que não chegam a um acordo sobre como dividir almoço e ceia na família de um ou de outro. 

Claro que é um clichê falar em estender o Natal pelo ano todo, que união e amor não devem estar reservados para um único dia do ano. Mas nesse único dia do ano, todos esperam harmonia. 

É como um exercício para não esquecer que esses sentimentos estão vivos em cada um de nós. 

Como fazer diferente fazendo a diferença?

Embora aconteça só uma vez por ano, todos já sabem o que esperar do Natal e do Ano Novo. Que tal inovar um pouco e resgatar a semente de bondade que existe em cada um?

O Natal não precisa ser apenas uma repetição do ano anterior, mas pode ser uma oportunidade para transformar as relações e criar memórias ainda mais profundas.

Aqui estão algumas sugestões para criar novas tradições e ressignificar esse momento:

1. Desejos Coletivos:

Durante a entrega dos presentes, proponha que cada pessoa compartilhe um desejo coletivo, algo que não seja apenas pessoal.

  • O que se deseja para o mundo?
  • Para o outro?
  • Para o planeta, a natureza… 

Ao invés de se concentrar apenas em si mesmo, essa troca de desejos cria uma atmosfera de empatia e conexão.

2. Doação para Instituições

Quando todos estiverem reunidos, que tal propor uma vaquinha para ser oferecida a uma instituição de caridade, um asilo ou orfanato. 

Além disso, cada convidado pode ser incentivado a levar algo para doação – como um brinquedo, uma roupa ou algo pessoal que possa ser útil para outra pessoa.Pode ser novo ou em boas condições de uso.

  • um brinquedo
  • uma roupa
  • uma armação de óculos,
  • um conjunto de sabonetes
  • perfumes
  • kit para barbear
  • ou o que sua imaginação alcançar que seja para uso pessoal e então presentear uma família carente.

3. A “Fila do Abraço”

Em vez de uma simples troca de presentes, que tal fazer a “fila do abraço”? Um momento em que todos se abraçam, permanecendo 15 segundos em cada abraço.

Esse simples gesto pode criar uma conexão genuína e proporcionar conforto a quem está se sentindo sozinho ou triste. Promover essa conexão pode ser surpreendente! 

4. Deixe novas ideias surgirem

No ano seguinte outras ideias podem surgir. E uma delas é mostrar os filmes que vocês fizeram lá no orfanato, no asilo, a foto daquela criança recebendo o brinquedo e o conforto ou desconforto nos abraços. 

A magia está nas memórias criadas

Ao final de cada Natal, o que realmente importa são as memórias das festas de fim ano que guardamos. Não se trata do presente perfeito ou da ceia impecável, mas das conexões genuínas e dos gestos de carinho que compartilhamos.

Ao tomar a decisão de transformar as festividades em algo mais significativo, estamos criando um legado de afeto e cuidado que vai muito além do dia 25 de dezembro.

Que este Natal seja um convite para a mudança, para a criação de novas tradições e, acima de tudo, para fazer a diferença na vida dos outros.

Celia Lima

Celia Lima

Psicoterapeuta holística com abordagem junguiana há mais de 30 anos e estudiosa de Psicologia da Saúde e Hospitalar. Utiliza os florais, entre outras ferramentas, como método de apoio ao processo terapêutico, como vivências xamânicas, buscando um pilar metafísico para uma compreensão mais ampla da vida, da saúde física e emocional.

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