Dieta emocional: o que você anda servindo no prato da sua alma?
Descubra o que é a dieta emocional e como ela afeta sua autoestima, saúde mental e bem-estar
Por Eric Flor
Você já parou para refletir sobre a sua dieta emocional? Não estou falando da alimentação física, como aquele arroz integral com legumes grelhados, ou da água com limão que você toma pela manhã.
Falo do que realmente te alimenta por dentro. O que você oferece à sua mente, coração e alma todos os dias?
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O que é a Dieta Emocional?
A dieta emocional diz respeito ao que você consome ao nível psicológico e emocional.
Assim como nos preocupamos com o que colocamos no prato, devemos pensar também no que ingerimos emocionalmente. Isso inclui as palavras, relacionamentos e pensamentos que escolhemos diariamente.
Reflita sobre a sua dieta emocional:
- Quantas vezes você se alimenta de críticas disfarçadas de cuidado?
- Quantas vezes se empanturra de comparações nocivas e silêncios que te corroem por dentro?
- Quantas vezes mastiga o desconforto de permanecer em situações que já não te fazem bem, mas continua aceitando por medo de confrontar a realidade?
- Com que frequência você tem servido para si porções generosas de autodesvalorização?
- Quantas vezes seus pensamentos têm o sabor amargo da culpa, da vergonha, do “não sou suficiente”?
A insegurança nasce da pobre Dieta Emocional
A insegurança não surge do nada; ela é cultivada. Assim como um hábito alimentar que começa de forma sutil e, com o tempo, toma grandes proporções.
A dieta emocional composta por insegurança, autocrítica e desvalorização pode enfraquecer a autoestima e gerar bloqueios emocionais, que afetam sua saúde mental e física.
Imagine viver à base de farelos emocionais, como se estivesse em um jejum constante de amor-próprio e autocuidado.
Isso é o que acontece quando nos alimentamos de padrões negativos, crenças limitantes e relacionamentos que não agregam valor à nossa vida.
O Cardápio Invisível da Insegurança
A insegurança tem uma cozinha própria:
- Ela adora preparar pratos que parecem familiares, mas têm ingredientes vencidos.
- Serve relacionamentos mornos, aqueles que você aceita por medo de ficar só.
- Oferece comparações diárias: um feed lotado de corpos perfeitos, vidas performáticas, conquistas que parecem maiores que as suas.
- Tempera com críticas internas: “você não vai dar conta”, “você sempre erra” ou então “não é pra você”.
É um banquete cruel — e silencioso. Porque ninguém vê o que você está comendo quando sorri para o mundo e diz “tá tudo bem”. Mas por dentro, o corpo emocional está inflado, pesado, inflamado de tanto engolir seco.
E aí, não adianta cortar o pão da padaria se você continua aceitando aquele amigo que te diminui com piadas. Não adianta trocar refrigerante por chá-verde se você ainda consome diariamente comparações tóxicas e silencia suas vontades por medo de rejeição.
Como melhorar sua Dieta Emocional
Uma boa dieta não é só sobre o que cortar, mas principalmente sobre o que incluir. Assim como uma dieta física, s sua dieta emocional também precisa de mudanças para ser mais saudável.
A chave está em substituir o que não serve mais e incluir alimentos que nutrem sua alma:
- Tempere seus dias com doses de presença genuína
- Adicione colheres generosas de autocompaixão
- Prepare diariamente uma porção bem servida de autenticidade, sem medo do gosto que isso possa ter para os outros
E aqui vai uma dica preciosa: existem alimentos sutis que nutrem a alma de forma profunda, mas que quase nunca são ensinados nas escolas ou nos consultórios médicos. Coisas como:
- Ficar em silêncio sem se sentir culpado.
- Dizer “não” sem precisar justificar.
- Respirar fundo e lembrar que você tem valor, mesmo nos dias em que não produz nada.
- Acordar e agradecer pelo simples fato de existir — antes mesmo de pensar na lista de afazeres.
Esse é o novo cardápio. Mais leve, mais verdadeiro. Porque um plano alimentar da alma que nutre a autoestima, fortalece as defesas emocionais e limpa o organismo das velhas crenças que nos ensinaram a aceitar menos do que merecemos.
Detox emocional com Terapias Integrativas
Se você sente que há tempos se alimenta de emoções pesadas — culpa, medo, insegurança, comparação — talvez já tenha tentado “pensar positivo”, mudar hábitos, conversar com amigos. E tudo isso ajuda.
Mas há momentos em que o corpo, a mente e a alma pedem algo mais profundo. Mais silencioso. Mais sensível.
É aí que entram as terapias integrativas — um conjunto de práticas milenares e contemporâneas que não tratam apenas sintomas, mas tocam o campo sutil da sua existência.
São como massagens invisíveis na alma. Elas não substituem médicos ou psicólogos, mas ampliam a escuta do corpo emocional e energético, e trazem um novo jeito de se curar: de dentro pra fora.
Veja como algumas dessas práticas funcionam:
- Reiki: Canaliza energia universal para desbloquear emoções e trazer clareza, paz e leveza. Ideal para momentos de sobrecarga emocional.
- Pranic Healing: Limpeza energética que restaura o fluxo de energia vital, dissipando bloqueios causados por estresse e ambientes carregados.
- Florais: Remédios vibracionais que atuam nas emoções sutis, como insegurança e baixa autoestima, promovendo equilíbrio emocional gradual.
- Auriculoterapia: Estimula pontos na orelha para equilibrar emoções e melhorar o bem-estar, sendo eficaz para reduzir ansiedade e promover segurança.
- Meditação com Respiração Guiada: Técnicas de respiração e meditação para acalmar a mente e restaurar o equilíbrio emocional, com foco na autoconfiança.
- Escalda-pés e Óleos Essenciais: Rituais de autocuidado com água morna e óleos essenciais, proporcionando relaxamento e renovação emocional.
Terapia integrativa é escolha
Todas essas práticas têm um ponto em comum: elas não apagam quem você é. Elas te lembram de quem você é quando o medo cala a sua essência.
Na prática, elas funcionam como um novo tipo de alimento. Sutil, sim. Mas poderoso. Você começa a deixar de se nutrir da dor, e passa a se alimentar da sua própria luz. Da sua energia restaurada. Do seu merecimento.
A insegurança, com o tempo, perde espaço — não porque foi empurrada para debaixo do tapete, mas porque você criou espaço para outra coisa: confiança, presença, respeito próprio, verdade.
Quando a cura começa pelo que você escolhe engolir (ou não)
O autoconhecimento é a chave-mestra dessa dieta. É ele quem te ajuda a reconhecer os alimentos emocionais que não te servem mais. É ele quem te oferece novas receitas, novos ingredientes internos, novas combinações de atitudes e escolhas.
Você começa a se observar e entender que aquela amizade já passou do ponto. Que aquela voz na sua cabeça, que insiste em te sabotar, é um eco de antigas feridas. E que sim — você pode escolher se alimentar de outra coisa.
Você pode começar devagar, com pequenos hábitos.
- Um escalda-pés à noite, para lembrar que você merece cuidado.
- Um diário emocional, para processar o que não cabe mais dentro.
- Um banho demorado, sem pressa, sem celular, apenas com você.
- Um toque de óleo essencial no pulso, um floral sublingual antes de dormir, uma sessão de reiki no fim de uma semana difícil.
Essas são as pequenas colheradas de autocura.
E se hoje fosse o dia de mudar o seu prato?
Você não precisa esperar uma segunda-feira, um novo mês ou o próximo trauma para mudar. A mudança pode começar agora — no instante em que você escolhe não aceitar mais o que te desnutre por dentro.
Escolha com cuidado o que entra na sua vida. Você merece um prato cheio de afeto verdadeiro, um cardápio emocional cheio de cor, sabor, presença e verdade.
E se bater dúvida, lembre-se: a cura começa quando a gente para de engolir o que nos faz mal.
Eric Flor é terapeuta integrativo formado em fisioterapia, acupunturista e mestre em Reiki. Faz atendimentos online e presenciais em João Pessoa com Auriculoterapia, Ventosaterapia, Moxaterapia, Orgoniteterapia, Cristalterapia e Pranic Healing (Cura Prânica) na promoção de saúde em todos níveis, equilíbrio e bem-estar.
Saiba mais sobre mim- Contato: eriflorfrancisco@gmail.com
- Site: https://ericflor.com.br/