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Por que a gente ama Daisy Jones & The Six? Terapeuta responde

Sucesso da série não está somente no romance, nos bastidores interessantes e na música; vem saber!

Atualizado em

Daisy Jones & The Six mal estreou e já tem gente declarando amor profundo pela série! Como surge essa ligação? A música é muito boa, sim; os bastidores interessantes, sim; e a época do rock and roll é envolvente, SIM. Mas acredito que a conexão está na identificação com a nossa com a história.

Quem nunca foi julgad@ por algo que aconteceu sem saber toda a verdade? E quem nunca julgou olhando apenas um ponto de vista parcial e gostaria de conhecer outras versões? Todo mundo!

Agimos e reagimos de acordo com nossas percepções, que são parciais, pois estamos dentro da história, a nossa, e só temos essa visão do todo. Mas a possibilidade de ampliar a visão e aumentar a percepção dos fatos é algo que desperta mais do que a curiosidade, toca na nossa vontade de nos entender e o mundo à nossa volta.

Por que a gente ama Daisy Jones & The Six?

Daisy Jones e The Six é uma ficção sobre uma banda que fez muito sucesso com milhões de cópias de seu álbum vendidas, narrada como uma entrevista, anos após a separação inesperada e sem explicações por parte dos integrantes.

O vai e volta no tempo mostra os acontecimentos de pontos de vista diferentes. Com isso, nós, como observadores, temos as impressões pessoais e as mais gerais, ou pelo menos maior que a dos participantes da própria história. E é exatamente isso que chama a nossa atenção: a possibilidade de ver por diferentes ângulos.

Mas não é só. Cada personagem tem um universo próprio e histórias parecidas com as nossas, gerando uma forte identificação. É disso que falo a seguir, dando uma visão terapêutica sobre Daisy Jones e cia, com o objetivo de também clarear algumas coisas por aí.

A visão terapêutica sobre os personagens

Eu, Simone Kobayashi, sou Terapeuta Holística há mais de 20 anos e reúno em meus atendimentos técnicas como Reiki, Florais, Acupuntura, Análise Energética, Limpeza Energética, Harmonização, Barras de Access e Cura quântica.

A seguir, faço uma análise terapêutica de dois personagens com base nos primeiros capítulos de Daisy Jones & The Six (ou seja, tem quase nada de spoilers), o que nos ajuda na identificação com a série.

Daisy Jones

Logo no começo do primeiro episódio, um dos entrevistados diz: “Daisy nasceu com todas as vantagens. Dinheiro do pai, beleza da mãe. Ela tinha tudo à disposição”. A cena que vemos é ela criança, no quarto, cantando, e os pais dando uma festa.

A mãe então entra no quarto dela e diz: “Você nunca cala a boca? Ninguém quer escutar sua voz”, e sai do quarto falando para alguém: “Ela foi posta nessa Terra para me fazer passar vergonha.”

Atualmente, sabemos um pouco mais o que uma fala dessas faz com uma pessoa e há bem pouco tempo que começamos a dar importância aos efeitos dos eventos e falas na formação de referências e informações que fazem parte do Ser.

Sabemos que Daisy será a cantora. Agora, iremos ver como ela lidou com essa fala da mãe enquanto era criança e outras situações traumáticas.

Quem não se identifica? Vivemos situações semelhantes e temos referências e informações reverberando nas nossas vidas e no nosso campo. Elas ficam nos limitando e nos colocando de forma repetitiva em situações que nem temos consciência, não lembramos ou fizemos de tudo para esquecer – mas que não desaparecem. 

Seguimos vivendo e fazendo o melhor que conseguimos, mesmo que sejam hábitos nocivos e nos prejudicam (veja aqui como transformá-los).

Existem ferramentas e técnicas para ajudar na mudança de padrão, como a terapia tradicional (Psicologia, por exemplo) e a Terapia Vibracional (conheça aqui). Com isso, é como se finalmente pudéssemos acessar outros pontos de vista e ter mais amplitude sobre o nosso passado, podendo transformar o presente e o futuro.

Billy Dunne

Entrevistado, Billy Dunne começa dizendo: “Tinham duas opções para os garotos da minha cidade, a siderúrgica ou a guerra. Eu sonhava com algo diferente.”

Billy não se encaixa no padrão local e se orgulha disso. Na verdade, ele se destaca por causa da sua escolha em não seguir a norma. Interessante perceber que o “normal” é irreal. Pois o que vimos, sentimos, percebemos e experienciamos na nossa história serão as referências de normal para cada um de nós. E sendo para cada um de nós, é diferente, e não norma. 

Vemos o desejo tanto de se encaixar quanto de ser diferente a partir dessa referência parcial e ilusória do que enxergamos como normal.

São construções mentais, padrões e estruturas que estão sendo formadas para justificar e dar sentido ao que não entendemos. Um pai que sumiu, por exemplo, com ou sem explicação, nos leva a criar padrões para que isso faça sentido, mesmo que negativo e nocivo para nós mesmos. E agimos de acordo com elas e como se fossem reais. 

Novamente, fazendo o que nos é possível fazer dentro do (pouco) entendimento do Todo. Lidando da melhor maneira que conseguimos, com a emoção que se apresenta, seja por raiva, autodefesa, ou o que for.

Esses padrões, crenças e toxicidades ficam também como informações no nosso campo, mais ainda se revivemos e ressentimos (o que causa bloqueios). 

Existem duas camadas de toxicidades:

  • as energias densas, negativas, estagnadas, crenças, padrões, programações que ficam adensando e atrapalhando nosso campo e assim nossa vida. 
  • as ligações energéticas (chamados cordões energéticos) que nos ligam com as pessoas, lugares, objetos, relações e situações.

Suas escolhas podem afetar sua vibração, o corpo e o campo energético se elas estão baseadas na percepção parcial, e não real, tornando mais dificultoso, trabalhoso e problemático. 

Elevar e manter a vibração mais alta (saiba como aqui) é uma ação que melhora a situação, tornando-a mais fácil ou menos danosa.

Aos poucos, vamos vendo Billy reagindo aos registros dessas informações negativas e/ou dolorosas sem se dar conta. 

Quem nunca se sentiu com essas energias estranhas, pensamentos negativos repetitivos ou sensações incômodas, mas não se identifica com a sobrecarga, reagindo e levando do jeito que dá? Nessas horas, fazer uma limpeza em todos os níveis e campos é o ideal.

Busque olhar para si ao assistir Daisy Jones & The Six

Com Daisy, Billy e os outros personagens, temos a identificação com a profundidade do pensar e sentir além do que aparenta. Vemos a história deles, mas podemos sentir pela nossa. Não nos mesmos fatos e situações, mas na forma de perceber, reagir e lidar. 

A vontade e necessidade de aumentar a percepção dos fatos, de entender a nós, como funcionamos e o mundo à nossa volta.

E mesmo sabendo que eles se separaram, que algo aconteceu com a banda, o que nos faz seguir e querer mais de Daisy Jones & The Six é a vontade de entender e aprofundar nos processos que acontecem por trás do aparente. E, lógico, a música é muito boa!

Simone Kobayashi

Simone Kobayashi

Terapeuta Holística atuante em São Paulo e OnLine. Dedica sua vida profissional à junção de técnicas terapêuticas como o Reiki, Florais, Acupuntura, Análise Energética, Limpeza Energética, Harmonização, Barras de Access e Cura quântica.

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